Oi, meu nome é Thiago.
'Oi, Thiago!'
Vou lhes contar minha história.
Eu tinha pra mim alguns valores que, na prática, às vezes não se aplicavam. Por exemplo, sempre tentei fazer as coisas para os outros não de acordo com o que faziam por mim, mas pelo que eu achava certo. Mas depois de muito tempo segurando minha mochilona no aperto vertical do ônibus, sem um filho da mãe pra se oferecer pra segurar, comecei a ignorar também os bolsistas quando estava sentado. Podia esfregar a sacola na minha cara, fingir que tava se esquivando de alguém no corredor e praticamente colocar ela no meu colo, mas de jeito nenhum eu segurava, tava nem aí (claro que havia exceções, às vezes a carne é fraca).
Mas hoje eu posso me orgulhar e dizer que sou uma pessoa mudada, uma pessoa melhor. Seguro a bolsa de quem está próximo, mulher ou homem, bonita ou feia, levanto pros velhinhos sentarem, e pras crianças também (não está no adesivo, mas lembra quando você era uma pessoinha e precisava ficar duas horas de pé no ônibus? Criança não tem estrutura pra agüentar isso, é maldade). Dou dinheiro trocado pro cobrador, deixo as pessoas entrarem na minha frente, dou bom dia ao motorista e presto atenção em todos os ônibus no caminho pra poder informar pra quem me perguntar depois.
E eu posso dizer a vocês, com a mão no coração, que é muito bom fazer o bem. Um incrível sentimento de paz lava o interior, e os dias cinzentos desse inverno chuvoso ganham um pouco de cor, graças a bla bla bla, bla bla. Bla bla bla bla, bla bla, bla bla: bla bla bla bla.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Pra boi dormir
Postado por Thiago Padula às 10:47
Marcadores: Inutilidades
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