quinta-feira, 14 de junho de 2007

O chicote e o lombo

O poder é mais importante que o respeito, isso é fato. Ninguém gosta de chefe. O coitado pode ser o mais legal e gente boa do mundo, mas por ser chefe já não é bem visto. Mesmo assim, todo mundo quer ser chefe. Ou seja: o poder é mais importante que o respeito.

Prova de que ninguém gosta de chefe é que a Cidade dos Anjos é um lugar bonito e a Cidade de Deus é uma favela. Não perdoam nem o patrão maior.

Domingo, no Fantástico, o mestre Max Gehringer citou algumas características que definem se você tem perfil pra ser chefe ou empregado. O empregado é o cara que gosta de ter horário pra acordar e dormir, entrar e sair, descanso no fim-de-semana, férias todo ano e a indefectível segurança do salariozinho na conta no final do mês.

O chefe é o cara que acha que toda hora é hora de trabalhar. Pra ele não tem sábado nem domingo, o dia não começa às 9 nem acaba às 6. Ele é o cara que curte se arriscar, empreender, ousar em negócios, mesmo que isso possa significar prejuízo.

Eu sou um cara simples, sabe. Não tenho ambições, não espero nada da vida, me contento com pouco. Quero mais é sossego, violão e Maria. Não quero saber de ficar trabalhando o tempo todo, não respeito os chefes e quero que eles se explodam. Mas vejam só, para existir reles empregados como eu, precisam haver os chefes.

É realmente triste pensar que para você se manter na vida, precisa andar de mãos dadas com seu inimigo. Mais uma das maquinações diabólicas e geniais do Patrão, Aquele. Bastardo filho da mãe...

4 comentários:

Anônimo disse...

Pelo jeito o emprego é teu.

Parabéns!

Thiago Padula disse...

Nem é, viu. Mas ainda não acabou! =P

bb disse...

e aquelas pessoas que dizem "eu sou meu chefe"? devem ter um problema horrível de dupla personalidade.

Juan Ramon disse...

incrível... rsrsrs