Estou com uma espinha, grandinha até, na parte posterior da coxa. Sei, talvez você imagine que eu tenha dito que a espinha está na coxa pra não dizer que está na bunda, o que seria bem constrangedor, mas não é verdade.
Porque eu já tive uma espinha na bunda.
Isso foi há uns 4, 5 anos. Ela era enorme, e se alojou bem no meio da nádega direita, bem ali onde vai o parafuso dos bonequinhos articulados. Era extremamente desconfortável, não vou negar. Pra sentar era particularmente difícil, e aí, como deus é bom, na mesma época um caminhoneiro burrão derrubou a ponte da Freguesia do Ó, fazendo com que todo o tráfego da região fosse desviado, fazendo com que o trânsito aumentasse bem consideravelmente, fazendo com que eu tivesse que ficar três horas no ônibus sentado de lado.
Aí aconteceu que um dia eu fui tomar banho (era sábado, como pode-se deduzir) e, ao tirar a cueca, tive a mesma espantosa sensação que toda menina tem no auge de sua puberdade: eu estava menstruado!
Certo, essa foi a primeira conclusão, que, grazadeus, estava errada. Era, sim, a minha espinha, como uma borboleta, largando sua forma original pra se transformar num belo espetáculo de sangue e pus explodindo como fogos de artifício no céu de uma noite chuvosa.
Um belo final, hein?
Outro dia conto da vez que esqueci de limpar a bunda depois de uma cagada e sentei com o cu sujo no lençol limpo da cama.
sábado, 29 de setembro de 2007
In your ass
Postado por Thiago Padula às 13:35
Marcadores: I hate myself and I wanna die
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Um comentário:
Não vejo a hora...
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