terça-feira, 21 de agosto de 2007

Tell me where it hurts

Uma tendinite vem se avizinhando aqui, e já estou quase acostumando a essa rotina de maneta. Mas engana-se quem pensa que eu venho aqui me lamentar, até porque é o que se faz quando se sente dor, mas não! Acho isso o maior bom e pra não precisar escrever muito pra expor meus argumentos (não por preguiça, cara de melão, por repouso mesmo), vou usar um texto que escrevi em fevereiro, lá no finado fotolog, sobre uma coisa bizarra que me acometia.



Há coisa de três semanas surgiu um calombo roxo no peito do meu pé direito, que só deus sabe qual é a procedência. Depois de muito me incomodar e deixar meu pé mais ou menos da circunferência de uma pata de elefante, ele explodiu, uma semana depois. Aí cê sabe, aquele tanto de sangue preso tinha que sair, e foi saindo, o pé foi desinchando, e coisa e tal.

Pois o pé já está mais magro que o outro e eu ainda tenho esse vulcãozinho aqui, cuspindo labaredas de sangue e, eventualmente, pus. É das coisas mais feias que eu já vi, me impede de usar tênis e atrai pessoas assustadas como um cadáver atrai um urubu faminto.

Mas o que mais me incomoda é que tenho vivido em função desse machucado há três semanas. Não que seja uma coisa grave, preocupante, etcétera, mas é que realmente foi a única coisa "interessante" que me aconteceu em muito tempo. As pessoas até falam mais comigo. "Oi, e como tá o pé?". Quero ver se descolo um desse na cara agora. E esses são basicamente meus planos de vida pra um futuro próximo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma vez eu tive uma verruga na mão direita. Ela ficava bem no lugar onde vai o dedão da outra pessoa quando vai-se cumprimentar, manja? Ela era meio esponjosa, parecia um mandiopan murcho...é, chamava a atenção.