segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mas o importante é que eu sou o mestre supremo do boliche

Eu comprei um Wii, como já disse há algumas semanas, e pra quem não sabe do que se trata, é um video game em que o controle é intuitivo e sensível ao movimento, uma beleza. O jogo clássico da porcaria é na verdade um apanhado de cinco modalidades esportivas (tênis, baseball, boliche, golfe e boxe) em que você simula com o controle os movimentos reais de uma partida - raquetadas, rebatidas, arremessos, socos, etc. É, de fato, divertidíssimo, e o aparelho está sempre rodeado de gente em disputas sudoríparas, e por gente entenda meu irmão, meus primos e meus amigos - todos no masculino.
Após uma partida, é comum a visão periférica capturar algum dos 'atletas' observando os bíceps escondido. É atividade, o braço dói, rola um exercício, então tudo isso é natural. O que me deixa espantado é essa paixão que os homens têm pelos próprios músculos. Penso até que a diversão do jogo não seja 100% responsável pelos motivos que levem algum dos meus camaradas a jogar a coisinha.
Como até agora só a classe dotada de cromossomo Y pôs as mãos cabeludas nos Wiimotes e Nunchuks do meu brinquedinho (calma lá), não sei dizer que tipo de reações nesse sentido uma menina teria, mas ficaria muito feliz se houvesse alguma, nem que fosse pra ficar feliz com a pizza de suor que apareceu no suvaco (ok, utopia, mas é só um exemplo aleatório), porque às vezes tenho a sensação de estar dentro de uma sauna gay cheia de homens cultuando os próprios biceps mirrados enquanto sorrisos imbecis abrem-se em suas faces vermelhas de suor.

É uma visão do inferno, vai por mim.

2 comentários:

Thiago Padula disse...

Esse texto não diz nada com nada, puta merda.

Edu Melo disse...

Depois que esse moleque comprou esse video-game ele tá metido que só...

É um viado mesmo.