No dia 18 de julho de 2009 foi aniversário de 51 anos da minha mãe (e o primeiro que vier com qualquer coisa sobre "boa ideia" leva uma estilingada; com mãe não se brinca fazendo piada ruim). Mas à noite aconteceu também o show da Cat Power em San Pablo, de modo que eu dei um beijo na velha, vesti minha roupa de missa, fiz a barba, pus as lentes de contato e fui ao encontro da mulher por quem meu coração-platão bate há alguns anos (prova e prova).
Então ela tava lá, toda linda e pouco falativa no palco, desfilando um monte de covers do seu último e ótimo álbum, Jukebox, mais algumas de fora do disco (Fortunate Son, Angelitos Negros, House of the Rising Sun) e do The Covers Record (Sea of Love) e um punhado de músicas dela mesma, incluindo uma versão bem esquisita de I Don't Blame You - ela deve ter aprendido com o Bobão esse negócio de distorcer as próprias canções a ponto de torná-las irreconhecíveis.
Enquanto isso, eu ficava sentado e cantava junto bem baixinho, com os pés balançando igual a uma criança (ou um idiota). Então lá no final do show ela chega na beirada do palco e começa a distribuir flores pra
Então eu fui pra casa, de alma lavada e coração partido. E esse é mais um daqueles posts que eu devia ter escrito meses atrás e fiquei com preguiça e escrevi agora pra preencher a falta de assunto.
Os desprovidos de caráter chamam isso de 'calhau'.
4 comentários:
Padula. Vc é um erro de pessoa.
E essa é uma definição excelente. Posso me apropriar?
Pode me odiar, mas lembrei de Roberto Carlos encostando aquela boca murcha dele nas rosas no especial de fim de ano da Globo.
Ah, o Natal.
Mas Cat Power e Kate Nash eram maioria numa seleção que fiz no meu i-pobre esses dias. Pulsos cortados?
Não vou te odiar, Robertão é o cara. E se ele encosta a boca murcha nas rosas, é porque alguma coisa elas fizeram pra merecer.
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