segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Justify my hate

Madonna está no Brasil (inclusive já levou um belo dum estabaque no Rio) e todos os súditos da rainha do pop chacoalham suas penas, ouriçados com a oportunidade de ver sua ídola maior de perto. E esse é o ponto em que chego aqui do alto da minha implicância patológica e pergunto: qualé?

Nem é que eu não goste ou nada do tipo, só acho que ela é o exemplo maior de um conceito que me agrada muito chamado 'superestimação'. Ela não é tão boa, as músicas não são tão boas, e esse papo de que ela é revolucionária me deixa sempre com uma pulga atrás da orelha. Revolucionária por quê?

Porque ela ficava falando de temas 'tabus' como sexo e religião? Quando isso, na era vitoriana? Todo mundo já havia tocado no assunto e feito seu pequeno escarcéu bem antes dela. Quando Madonna surgiu para o mundo do entretenimento, Marvin Gaye já tinha cantado sobre a 'cura sexual' e Johnny Rotten já havia anunciado que era o anti-cristo. O que Madonna fez melhor que os outros, porém, foi usar o vídeo (que, com o nascimento da MTV e afins, ia voando para a estratosfera) a seu favor. O mérito dela, portanto, não está em bater na mesma tecla que já estava gasta de todo mundo tocar, mas sim em ser enrabada na frente das câmeras. Nesse ponto, ela é muito menos uma revolucionária e muito mais uma piranha.

Também não acho ela assim tão bonita. É pegavelzona, claro, e eu me esfolaria ali como se não houvesse amanhã. Mas até nisso há suas ressalvas, que também atendem pelo nome de 'braços gigantes de estivador'. Ela é muito forte, assustadora. Às vezes eu sonho que ela é o vilão malvado que me ergue pelo pescoço com um braço só, saca?

O negócio da Madonna é que hoje ela descansa sozinha no Olimpo do pop, desde que o Michael Jackson inventou de achar que era muito mais legal ser motivo de piada que motivo de admiração. Sempre me lembro da história do segurança que deu um empurrãozinho no Eric Clapton e disse 'cuidado, a Madonna está chegando'. Vê? Por que alguém que escreveu Layla tem que abrir alas pra alguém que canta Material Girl?

Porque ela é - tcharam - superestimada. Se olhar bem, ela não tem nada de mais. Tem umas músicas boas, tem um marketing pessoal fantástico e tem um legado que, se não é motivo de orgulho, ao menos serve para perpetuar os, ahn, 'ensinamentos' da loura. Mas é só isso. Não vale aquele absurdo de preço de ingresso nem a loucura que foi pra comprar. Uma punheta não vale tanto.

E, pra fechar, vamos com esse vídeo feito pelo ex, com trilha sonora do Blur:

7 comentários:

Anônimo disse...

Meu... Vc é muito misógino.

Thiago Padula disse...

Por que?

Camis Barbieri disse...

Nunca entendi o porquê de ela, até hoje, não ter ido a um dentista e colocado um aparelho para juntar aqueles dentes.

Momento Descontrol disse...

Concordo com cada letra. e o ex disse que pegar ela era que nem abraçar um peixe ou algo assim. Essa coisa de mulher rejeitada tá fazendo ela perder o glamour, que é o maior trunfo da mulé.

E aquelas beechas histéricas acampando na porta do estádio me irritam deveras.

Thiago Padula disse...

E o pior é que os imbecis ficam na porta do estádio duas semanas e sempre vai ter um filho da puta que vai chegar duas horas antes do show, sair empurrando todo mundo e ficar lá na frente, do mesmo jeito.

Eu mesmo faço isso em todo show.

Antonio Brito disse...

Pegável com restrições: com esta carinha de safada, com os músculos que ela tem, com as perninhas curtinhas e tortinhas, e com aquela mania de perfeição que só a Madonna Ciccone tem ... já desisti! Pegável é a Ivete Sangalo, que, "meu rei", é demais. Além disso tem alto astral.

Abraços

Thiago Padula disse...

Meu deus, se eu ficar num raio de um quilômetro da Ivete Sangalo eu já começo a chorar. Pegável é pouco.