É tudo uma questão de perspectiva. Estou bastante acostumado a cuspir reclamações sobre quaisquer assuntos aqui com uma freqüência aceitável, até que preciso enfrentar os dias mais difíceis dessa vida de bosta, e de repente todos os temas tornaram-se irrelevantes. Dinheiro, carreira, amor, tudo isso é irrelevante. Música, video game, futebol? Pff. Subitamente, me vejo girando num furacão de desespero e angústia, e não tenho a menor vontade de reclamar ou escrever qualquer coisa engraçadinha sobre isso.
Por esse motivo, é provável que esse blog fique em coma induzido por algum tempinho. Quando tudo passar, estarei de volta com (espero) boas notícias. Torçam por mim ;)
domingo, 28 de setembro de 2008
Não saia daí
Postado por
Thiago Padula
às
12:48
3
comentários
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O DJ aperta o play
Meu, que porra divertida.
Postado por
Thiago Padula
às
21:54
1 comentários
Marcadores: Inutilidades, Música
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Deus está nos sinais vendendo chiclete
Eu parei de acreditar em deus quando percebi que era triste demais pra isso. John Lennon dizia que deus é um conceito pelo qual nós medimos nossa dor, mas - olha a heresia! - vou me permitir discordar. Nossa dor a gente mede pelo tamanho do nosso pênis, pelo número de ligações que a gente recebe no celular, e pela nossa insistência em não aceitar que a culpa nunca é dos outros. Deus é um conceito pelo qual nós medimos nosso medo.
Tá, que clichê, morra. Mas é que tem gente que discorda. Veja bem, e vamos deixar isso claro, não é porque eu não acredito em deus que vou negar a existência dele: são duas coisas completamente diferentes. Eu até acho que existe, contundente como uma arma apontada pra cabeça de cada um dos seus cordeiros. Pessoas são seres de quase infinitas possibilidades (serão infinitas assim que não precisarmos mais de corpos. Ou não, pois não consigo imaginar um ponto de luz dançando na boquinha da garrafa), que vão colocando tijolinhos ao seu redor pra se privar de um monte de coisas. Puro medo. Puxar uma rasteira no ceguinho? De jeito nenhum. Empurrar a velhinha na faixa de pedestres? Nananinanão. Roubar, trair, estuprar? Tá maluco.
(Embora, nesse caso, valha abrir uma exceção pro estupro sem morte, como bem dizia seu Maluf)
Tudo porque, no fim, a gente acha que deus tá olhando. O Coringa - e se você viu o último filme do Batman, vai ter isso mais fresquinho na memória - é um ser evoluído. Ele não tem tijolinhos. Ele é, como se denomina, um agente do caos. E é aí, na hora que a gente percebe que a arminha de deus que tá apontada pra nossa cabeça só dispara tiros de festim, que o bicho pega. Um sistema baseado no medo e na vigilância só funciona até que alguém o desafie e destrua (vocês leram Foucault, né? Nah, nem eu), e a gente percebe que justiça divina minha bunda, só dá pra contar mesmo é com o Batman.
Porém, mesmo assim, a popularidade do rapaz (...rapaz?) só faz aumentar. Eu não acredito, mas deus é foda.
Postado por
Thiago Padula
às
20:55
2
comentários
Marcadores: I hate myself and I wanna die, Verdades
sábado, 13 de setembro de 2008
Rock 'n' roll star
Agora que finalmente entrei nessa onda dos jogos musicais, graças às longas noites de jogatina com meus colegas de trabalho (mas não vou falar que foi 'no' trabalho, porque sei que tem chefe que passeia por aqui), estou considerando seriamente levar pra casa um desses no final do ano.
Daí os dois grandes combatentes nessa guerra de guitarras de plástico e farofeira trash anunciaram seus track lists para suas próximas versões. Dá uma olhada aí e me diz qual eu devo comprar:
Guitar Hero: World Tour | Rock Band 2 |
---|---|
| 1960s
|
Postado por
Thiago Padula
às
19:22
2
comentários
Marcadores: Inutilidades, Música, Videogame
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Supermassive black hole
Confesso que estou empolgadíssimo com a lenda hipótese de o acelerador de partículas parrudão criar um buraco-negro que vai engolir a Terra. Vão me perdoar os defensores da vida e da alegria, mas esse é o melhor jeito de se morrer: sendo sugado pelo cuzão de deus.
Mas você sabe como é a história, um buraco-negro é só a porta de entrada para um mundo de trevas e solidão. Assim, nada de novo. O negócio é que com essa nova perspectiva espacial, as ilhas desertas estão saindo de moda. Portanto, aqui vou eu fazer a minha listinha de músicas que eu levaria para um buraco-negro. Se liga:
- Paint it black (Rolling Stones)
- I can see for miles (The Who)
- The sound of failure/it's dark... is it always this dark?? (Flaming Lips)
- Across the universe (Beatles)
- Fade to black (Metallica)
(Você deve estar pensando: 'por que músicas e não livros, ou filmes?'. Bem, não seja idiota, vai estar tudo escuro lá. Numa ilha deserta você pode improvisar uma televisão e um vídeo cassete com cocos e cipós, mas num buraco-negro? Duvideodó)
Postado por
Thiago Padula
às
22:47
8
comentários
Marcadores: Inutilidades, Listas, Música