segunda-feira, 9 de junho de 2014

Por que eu vou torcer pelo Brasil na Copa

Quatro anos atrás, nos dias que antecediam a Copa da África do Sul, eu publiquei um texto chamado "Por que eu vou torcer pela Argentina na Copa", motivado por essa mania besta em período pré-mundial de despejar sentimentos negativos em cima dos vizinhos que além de não ter nada a ver com a baixa autoestima do Galvão Bueno ainda sequer podem ser considerados um rival à altura da seleção brasileira, convenhamos. Esse post também é um dos campeões de audiência do blog, ganha um doce quem adivinhar o motivo.

E então não deixa de ser divertido perceber que quatro anos depois eu não só estou repetindo o assunto como ainda estou mudando o objeto do post para, justamente, a seleção do país onde eu nasci. São circunstâncias do tempo. Torcer contra a seleção não é mais apenas a melancia no pescoço do sujeito que é meio pamonha e precisa chamar a atenção, agora é uma posição política, um manifesto contra os absurdos feitos e desfeitos nos últimos sete anos por quem deveria fazer dessa Copa um evento que colocasse o Brasil de vez no primeiro escalão nas nações do mundo. Foda-se a Copa, eles bradam, foda-se a seleção brasileira! Um professor vale mais que o Neymar!

É por todo esse contexto e essas circunstâncias que eu achei que devia, portanto, esclarecer a minha posição. Dados todos os acontecimentos e o peso político do maior torneio do maior esporte do maior planeta rochoso do sistema solar, eu decidi vir a público esclarecer por que eu vou torcer pelo Brasil na Copa:

Porque eu quero.

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