sábado, 31 de janeiro de 2009

Cuca fresca

Sabe aquele velho papo de tiozão de seriado sobre um carro conversível na estrada, com o vento lambendo os cabelos e etc? Descobri uma parada mais legal: o vento lambendo a cabeça.

Não é surpresa pra ninguém - a menos que você tenha caído nesse blog agora - que eu não sou um sujeito capilarmente privilegiado. Daí essa semana eu entreguei a máquina de cortar cabelo na mão do meu irmão e disse: 'faça sua arte!'. Foi interessante descobrir que ele é um daqueles artistas minimalistas.

Mas se tem um negócio bacana em ter a cabeça raspada é a agradável sensação do vento se chocando contra o coco. Claro que, como as rochas, eventualmente minha cabeça pode ser vítima de erosão, mas por enquanto tá divertido bagarai. E quando chove, então, mais divertido ainda - mas é realmente difícil explicar para alguém cujos cabelos nunca tenham tirado férias.

A minha mãe acha que eu fico com cara de demente - mas ela não é exatamente uma pessoa conhecida por ser razoável em seus julgamentos a respeito de aparência: no dia que meu irmão fez uma tatuagem, eu a peguei ligando duas vezes para o 190. O que me deixa pensando que talvez ela tenha passado a vida toda prestando mais atenção no meu cabelo que no meu rosto. Cara de demente eu sempre tive, mas precisou algo tirá-la do foco para perceber isso.

Pensando agora, esse pode ter sido o motivo por não terem cortado meu cabelo quando eu entrei na faculdade: minha cara de demente. Porque se bem me lembro, toda vez que eu conseguia alguma moeda de um carro na rua, todos aplaudiam e diziam bem pausadamente: 'aê, Thiago! Muito bem!'.

E eu fiquei tão feliz aquele dia. Que decepção.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Evaporar

Aí eu fui lá ver o show do Little Joy e foi tudo muito legal, tudo muito bacana. Só joy.

*virada de bateria*

Mas antes do show (que foi abrido pelo Cidadão Instigado), aconteceu uma coisa que me deixou preocupado e triste, tanto com o meu futuro quanto com o caminho que eu venho traçando até aqui na longa estrada da vida, a respeito da minha personalidade, meu caráter e minha imagem pessoal.

Mas vou falar disso na segunda-feira (ou terça, ou quarta - quando eu tiver tempo), porque quero apurar todos os fatos e juntar todas as evidências. Segura aí.

Foi chocante.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Televisão de cachorro

Aí me falaram desse sófter que te deixa assistir tevelisão no computador. E, assim, eu já disse que não sou muito de ver TV e pãns, mas agora que posso assistir no horário de trabalho o SPTV virou um programa fantástico, Chaves é duas vezes mais engraçado e até Naruto parece ter alguma graça.

Não dou uma semana pra eu ser demitido.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Na cabeça e na cintura

Dia desses eu estava procurando um CD-R vazio onde pudesse gravar um jogo de PlayStation e, no meio da bagunça, encontrei um disco do É o Tchan, chamado Na cabeça e na cintura. Aí a tela começa a torcer e sai um barulho esquisito, porque é hora da viagem no tempo.

O que mais me surpreendeu no grupo na época em que eu era pequenino é que foi a primeira vez em que vi uma banda sem nenhum músico. Nenhum. Ne-nhum. Eram três dançarinos e dois cafetões, só. Três bundas - uma delas peluda - rebolando e dois 'animadores' que gritavam doçuras como 'mexe, safada' ou 'rebola, ordinária'. Fino.

Outra coisa interessante era a forçosa comunhão racial: obrigatoriamente havia uma dançarina morena e uma loira, ainda que a loira eventualmente fosse mais preta que a morena. Aliás, não só racial, mas também social: no tal do disco tinha a clássica Dança da cordinha, linda música que pregava que há lugar para todos sob a cordinha, loirão ou neguinha, gordão ou magrinha.

Você deve a essa altura estar pensando o que diabos um disco do É o Tchan fazia no meio da minha pilha de CDs. Bem, não dá pra me esquivar dessa resposta: fui eu que comprei. Culpado. Eu era jovem, inocente, e morava (ainda moro) num bairro pobre - todo mundo aqui ouvia essa porra. Eu não conhecia música boa e pra mim Kurt Cobain era marca de roupa.

E antes que você pense que possam existir vídeos do pequeno eu ralando na boquinha da garrafa ou passando debaixo da cordinha, NÃO TEM! Não adianta procurar nas casas de parentes, porque isso não existe, é coisa da sua cabeça. Vá cuidar da sua vida e deixe minha família em paz.

Deixe minha família em paz...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A voz do povo é a voz do Satanás

A Tati me perguntou, nos comentários de outro post, se eu gosto de Big Brother. Nem tô acompanhando esse aí que tá rolando nem nada, mas hoje li no site da Folha que a eliminada de ontem foi essa moça:

Pensando bem, não dá pra gostar muito de um programa que conta tanto com a participação do público. Minha gente, o povo escolheu Barrabás e deixou o coitado do Jesus morrer na cruz. Quase dois mil anos depois, a injustiça braba se repete.
Programa ridículo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Intimidade de cu é rola

Uma coisa muito característica do mundo em que a gente vive hoje é que não existe privacidade pra quase nada. Tem uma música do Pato Fu que fala sobre como nossa intimidade é devastada pelo raio-x do aeroporto, que divulga pra um monte de pessoas que você nunca viu na vida tudo o que vai na sua bagagem.

Aí eu fui na farmácia hoje comprar um anti-alérgico e me encaminhei pra fila do caixa. O monitor do balcão fica virado não pro atendente, mas pro cliente, de modo que todo mundo que está na fila pode saber se você tem piolho, pereba na bunda e tal. Pois não é que na lista de compras da mulher que estava na minha frente, uma moça que já passou há algum tempo da meia-idade, constava 'Lubrificante KY'?

Constrangedor? Nah.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Não vê-la

Como eu já havia escrito na época em que tava rolando outra novela (aquela em que a Alinne Moraes usava franjinha e estava sempre com os faróis acesos. Ah, bons tempos...), eu não acompanho novela - e até por isso desenvolvi pra você, estimado leitor, um guia gratuito de acompanhamento de teledramaturgias sem precisar estar na frente da TV. Hoje, perto já do fim de A Favorita, achei que seria uma boa oportunidade pra explicar por que causa, motivo, razão e circunstância eu não assisto essas coisas. São, basicamente, três pontos.

O primeiro, claro, é que eu simplesmente não gosto. É tudo falso demais, tudo bobo demais. Pokémon também é falso e bobo, mas ao menos tem o Psyduck, e não a Suzana Vieira (que outro dia disse que tem vocação pra ser feliz. Sério, o que há pra não se odiar nessa mulher?).

O segundo motivo é a caracterização do mocinho e do vilão: os dois têm cara de emoticon. São tão bregas e tão anti-naturais as expressões de cada um que chegam a ser risíveis. Essa que tá rolando agora, A Favorita, era bacana no começo porque não dava pra saber quem tomava suco e quem tomava pinga. Mas aí a Flora se revelou, matou o bróder e, puta que pariu, naquela hora tinham que ter subido os créditos e ACABADO A PORRA DA NOVELA. Pronto, melhor coisa da história da TV brasileira. Mas não, eles continuaram, e agora que todo mundo já sabe quem é a boa e quem é a ruim, ficou assim:

Flora: >=)
Donatela: =(

O último motivo, e pra mim o principal, é que a cultura do spoiler já está enraizada nas tradições da teledramaturgia nacional. Simplesmente não é possível não saber tudo o que vai acontecer, mesmo que você não queira. Dia desses eu tava no ônibus e ele parou no ponto ao lado de uma banca de jornal. Virei o rosto e BANG!, mil revistas contando o final da novela. Na capa, sem pudor nenhum. Que caralho, pra que eu vou assistir a um negócio quando eu já sei o que vai rolar?

Eu tenho horror a spoiler, por menor que seja. Nem trailer eu vejo. Há algum tempo um amigo meu, sem querer, contou o final de Os Infiltrados. Resultado: não vou assistir até esquecer (e minha memória é boa padaná). Portanto, não faz o menor sentido me envolver com algo que não vai me trazer nenhuma surpresa no enredo e que, além de tudo, tem grande chance de ter a Suzana Vieira no elenco.

Independentemente disso tudo, sempre há a chance de me deparar com algo tipo esse do vídeo:



Vou ao banheiro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Caros colegas

Eu odeio a palavra 'galera'. Nunca fui muito com a cara dela, mas agora já está num ponto em que a convivência não é mais possível. E não se trata de uma implicância pessoal, eu acho é que essa palavra morreu e ainda insistem um usá-la.

O significado de galera todo mundo sabe, que é designar um agrupamento de pessoas. Mas além do significado propriamente dito, a palavra ficou popular como sendo uma maneira descolada de se referir a um coletivo, e virou o verbete coloquial oficial.

Mas isso faz tempo. As pessoas que começaram a popularizar o termo já estão velhas, e pior do que isso, agora os pais dessas pessoas também falam 'galera'. Pra mim, é o fim do descolamento quando um tiozinho de bermuda no umbigo entra numa sala falando 'e aí, galera' e fazendo o hang loose. Deixou de ser despojado, agora é apenas constrangedor. Se a morte de uma pessoa é representada por uma cruz, voto para que o símbolo da morte do descolamento seja uma mão enrugada fazendo hang loose.

Daí outro dia uma prima minha que é de Curitiba apareceu falando algo sobre um tal de 'galerê'. Na moral, se pra mim dizer 'galera' é o mesmo que andar por aí segurando um cadáver, falar 'galerê' é como segurar o mesmo defunto, mas sem a cabeça.

Porra, vamos parar de piorar o que já tá ruim. É hora de mudar, de pensar numa palavra nova, e de preferência em uma que não faça referência a prisioneiros remando e morrendo no porão de um navio. E aí, o que vocês sugerem?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sobre computadores e replicantes


Eu estava enfrentando alguns problemas com meu computador que já se arrastavam havia alguns meses, e basicamente me impediam de trabalhar com programas pesados nele (e um computador que não abre o Photoshop é tão útil pra mim quanto um teclado sem a letra A). Como diz aquele velho clichê mentiroso, 'ano novo, vida nova', e lá fui eu pra Santa Efigênia comprar um novo e poderoso PC.

Sabe aquele velho lugar comum do cinema, sobre as máquinas se rebelarem contra os seres humanos e tal? (2001, Blade Runner, Mega Man - esse não é cinema, mas abraça a idéia batida) Bem, isso começa quando elas desenvolvem a noção de ego, e nesse caso, permita-me dizer, estamos próximos do fim: meu computador novo e voador, metido que só, se recusou a trabalhar com meu velho monitor de tubo.

Então vai o humano apaziguador fazer um crediário no Ponto Frio e comprar um monitor novo. Cheguei lá, dei um murro no balcão e gritei: 'me dá o melhor que tiver nessa porra!'. Aí fui pra casa com um tropeço de 22 polegadas debaixo do suvaco.

Se eu já tinha motivos pra me preocupar com o motim das máquinas antes, com uma simples rusga entre o computador novo e o monitor velho - que, afinal de contas, são duas máquinas -, agora eu estou a-pa-vo-ra-do. A tela nova é tão grande que assusta. Não é aquela coisa branca e sofisticada e blasé de um Macintosh, que o máximo que poderia fazer é me dizer um 'há' de desprezo e virar-se de costas; é um Samsung preto, enorme e que parece que vai me devorar.

Eu não durmo há dois dias. Cada estalo que ouço é um pulo na cama. Cada grito de horror que vem da rua (e, acredite, eles são muitos quando se mora na periferia) é uma lágrima que despenca pelo meu rosto. Não sei o que fazer, não posso nem jogar esse monitor no lixo, pois a última coisa que eu quero é atiçar seu desejo de vingança.

Se isso não parar, eu talvez me transforme no Kramer. Mas até aí tudo bem, melhor um vivo maluco que um morto doido.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Happy birthday, mr. blogger

O jogo do bicho foi inventado em 1892 (por um cara que era dono de um zoológico. Sério) e, como aqueles bichinhos que entram na pele e ficam correndo por dentro das pessoas, tornou-se parte da cultura cotidiana brasileira. Tanto é que, além da sua enorme popularidade, é hoje o principal financiador do desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro. Mas a maior contribuição desse jogo bacana pra tradição popular nacional não tem dinheiro que compre: ele é o responsável por esse negócio de associar o número 24 ao veado.

É, portanto, por culpa do jogo do bicho que eu vou ter que passar todos os dias, de hoje até 6 de janeiro de 2010, agüentando piadinha boçal sobre minha suposta homossexualidade numerológica.

'É a idade da loba', 'agora você vai ter que se decidir', são algumas das coisas que vão me dizer toda vez que eu disser a minha idade. Se no dia eu estiver usando minha camiseta rosa da coca-cola, mais piada. Se for a do São Paulo, então, fudeu.

Eu nunca fui muito fã de aniversários, nem desses cabalísticos (10, 18, 24, 30, 40 e daí por diante), portanto não estou particularmente vibrante no dia de hoje. E também não me incomoda que fiquem tirando uma com a minha cara e insinuando que eu curta barba na nuca, mas o foda é que em geral essas piadas são muito ruins. Como se pensassem 'bicha é sempre engraçado, então vou imitar uma e não preciso elaborar a piada'.

Adoro piada ruim, mas aquela piada que sabe que é ruim (- Yo soy el paraguayo, yo vim (sic) para matar; - Para o que?; - Paraguayo!), e não essas que acham que são legais só porque, dã, levam as coisas por trás (aliás, parem de perder tempo com meu blog imbecil e leiam esse texto do Arnaldo Branco sobre o assunto).

Esse pode ser o carma me punindo por ter sido sem graça a vida toda, o que seria pouco irônico não fosse o fato de eu não acreditar nessas coisas.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Eu, the hedgehog


Você sabe que eu gosto bastante de video game. E você sabe também que eu tenho por hábito ser um retumbante fracasso nas coisas que eu me meto a fazer. Ligue as duas frases anteriores e entenderá o que eu estou querendo dizer.

O que eu fiquei me perguntando durante muito tempo foi por que diabo gostar de uma coisa em que eu sou claramente uma merda e só faço passar raiva? Não é diversão, claro, e nem escapismo, porque há lugares menos dolorosos pra fugir. Há um pouco de curiosidade, já que é uma forma de entretenimento relativamente nova e que eu tenho podido acompanhar praticamente desde as origens, mas não é isso que justifica toda a paixão.

O motivo, concluí, é a auto-estima. Inflar o próprio ego com elogios e tolas ilusões de sucesso criam uma auto-estima parecida com um balão: enorme e frágil. Mas ter o fracasso esfregado na própria cara várias vezes ao dia, vários dias ao ano, por 18 anos, molda uma auto-estima semelhante a uma pequena pedra: mínima, mas sólida.

Não que isso seja algo além de baboseira, pois qual a serventia de uma auto-estima do tamanho de uma unha? Parti, então, para a conclusão 2: eu sou masoquista.

Não o masoquismo no sentido clássico da palavra, de gostar de apanhar e tal. Não sou cristão nem fã desse lance de dar a outra face, ou de que os miseráveis é que vão pro céu. Como eu já disse, não há prazer imediato em levar game over atrás de game over (prova disso é que estou escrevendo isso depois de fechar o emulador, puto). O que rola é um masoquismo de resultados, masoquismo pragmático, masoquismo comercial (ainda tenho dezenas de nomes, escolhe aí), aquele que tem por finalidade um resultado prático ao invés do leviano prazer imediato. No caso, como já disse acima, é nunca perder de vista que a decepção pode estar sempre na próxima esquina (ou no próximo Goomba. Sério, eu morro pra Goomba).

Como destaquei no primeiro parágrafo, eu tenho por hábito ser um retumbante fracasso em tudo que me meto a fazer. E se não fossem as cicatrizes e os calos adquiridos nesse árduo treinamento que já dura 3/4 de todo meu tempo de permanência no planeta, eu poderia estar no chão agora, pedindo por água.

Mas ao invés disso estou aqui, sábado à noite, escrevendo num blog que fica às moscas. Posso só perder no video game, mas na vida, amigos, eu venci.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

De zero a cem

As pessoas mudam de acordo com o tempo, com o lugar e com a cultura em que estão inseridas. Entretanto, correndo com o olho sobre a linha da História, dá pra notar alguns comportamentos que pixaram uma tag bem grande no muro da humanidade.

Sair antes sempre foi uma virtude. Ainda que no atletismo isso caracterize queima de largada, em geral um bom arranque é o companheiro de vitórias de muitas pessoas durante o curso da História. Peguemos como exemplo os samurais, honrados guerreiros que povoaram o Japão feudal durante a maior parte do segundo milênio: dentre as técnicas de espada, uma das mais importantes é o battoujutsu, que é basicamente a velocidade no saque da, ahn, espada (não existe um bom sinônimo pra espada, né? Difícil não se repetir assim). Puxar a lâmina (nhé...) da bainha e se colocar em posição de ataque antes do seu adversário era quase garantia de vitória. Outro exemplo, esse da borda ocidental do ocidente, é o dos cowboys, em que o saque rápido da pistola era tipo um golden goal (a menos que o cara errasse o tiro ou ao invés de um bala saísse da arma uma bandeirinha escrito 'bang!').

Hoje em dia, quando tudo é mais chato, não há mais duelo de espada ou bang bang (há gang bang, mas isso é uma coisa completamente diferente). Mesmo assim, a regra do parágrafo acima se aplica, só que com a simpática alcunha de 'pró-atividade' (ou proatividade, 2009 vai ser um ano confuso). Como nos dias atuais brigar é feio e crescer na carreira é bonito, a tal da pró-atividade é atributo de assalariado prendado e chefe gosta.

Se a gente resumir o conceito todo a uma massa amorfa e incolor, e daí tentar tirar uma definição, pró-atividade é fazer mais do que aquilo que te pedem pra fazer. E fazer antes de te pedirem. Eu sinceramente não sei por que é que chefe gosta tanto desse troço. Eu se tivesse um cargo que me permitisse mandar em alguém, eu ia mandar e desmandar o tempo todo. 'Chefe, eu tive essa idéia...'; 'Ah, é? Então pode enfiar no cu'. Mandar é a única coisa legal dessa vida e querem me tomar esse prazer?

Na verdade, eu acho que todo mundo pensa igual a mim, mas só ficam nessa de incentivar pró-atividade pra parecer que o funcionário colaborador tem algum poder dentro da empresa. Eu mesmo nunca dou idéia nenhuma, só faço o que me mandam e mesmo assim às vezes ainda faço pela metade, só pro meu chefe poder me dar bronca. Melhor agradar, vai que ele é mestre de battoujutsu.