sábado, 23 de fevereiro de 2008

Músicas para mudar uma vidinha

Eu gosto bastante de escrever sobre música, você deve ter notado. E por isso decidi usar o blog da Last.fm pra algo útil (ou não), e estou rabiscando lá uma série sobre músicas que podem mudar uma vidinha.

Não que necessariamente essas sejam as músicas mais importantes da minha vida - longe disso -, e o critério para seleção das faixas sobre as quais eu vou escrever é justamente a ausência total de critério lógico e não subjetivo.

Você pode não gostar das coisas que eu indico aqui, então nem vou pedir pra ir lá e ouvir as músicas. Mas vai pelo menos pra dar uma lida, porque eu tenho me divertido pra burro escrevendo =P

Pra chegar lá é só clicar aqui. Já tem texto sobre Bob Dylan, U2 e a impressionante Mallu Magalhães. E não pense que eu esqueci desse blog aqui - o que de fato pode ter acontecido, mas só estou pedindo pra você não pensar nisso. Ok?

Update: Coloquei na coluna lateral do blog uma lista com os textos já publicados lá, e os respectivos links. Não que isso tenha alguma importância, claro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Beep beep bum

Eu morro de medo de acidente de carro. Se tem um profissional nesse mundo do qual eu tenho dó é o crash test dummy. E o palhaço, mas ele não tem nada a ver com a história. E eu, acima de tudo, tenho medo de morrer num acidente de carro. Não tenho nenhum problema com a moça de capuz e foice, mas tem três maneiras de morrer que eu prefiro passar longe:

a) por empalamento;
b) de acidente de carro e
c) por empalamento

Um dos motivos que me apavoram na perspectiva de estar no meio de um colapso automobilístico é a sensação de impotência. Você vê a bunda do carro alheio crescendo na sua frente, mas não dá pra fazer nada - é como ver um meteoro surgindo na atmosfera e rumando pra cair em cima da sua casa. Na verdade, o que me apavora é realmente isso, a bundona crescendo. Se o acidente for de surpresa, melhor. Se a morte for súbita, excelente. Mas essa mesma sensação de você estar quase no topo da montanha russa e ouvir aquele 'clec clec clec' ficando cada vez mais devagar, na proporção inversa da velocidade brutal em que você será arremessado trilho abaixo, eu dispenso.

Talvez, no fim das contas, eu seja apavorado demais. Todos riram aqui no trabalho quando eu contei da minha histeria feminina ao ser atacado pelos cachorros malignos no Resident Evil. Talvez meu problema nem seja com acidentes de carro - ele só é mais visível porque é no trânsito que eu passo a maior parte do meu tempo -, e sim com a idéia do pré-pânico. Meu medo é sofrer por antecipação.

O que não muda o que eu disse sobre empalamento, deus tenha piedade de mim.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Faces da morte

Acordei hoje e, ainda atordoado pelo sono, ouvi minha mãe dizer que tinha sonhado com uma coisa horrível, mas que não iria dizer o que era pra não me assustar. Eu não me assusto com esse tipo de bobagem nem minha mãe é do tipo que se preocupa com essas coisas, então fiquei imaginando o que diabo poderia ser.

Mais tarde um pouco, conversando com o João pelo msn, ele disse que tinha sonhado que eu morri (pam!) e que quem me matou foi a polícia (pam!).

O detalhe é que anteontem, vindo pra casa, fui parado pela polícia (pam!) e, depois daquele sermão habitual, o polícia disse que 'morto não fala' (pam pam paaaaaaaam!!!!!).



Só quero que fique aqui registrado que meu Wii e meu violão vão ser enterrados comigo.

Mais de mil palhaços no salão

Nada contra o carnaval, até acho ótimo, o feriado prolongado, as pessoas felizes, os seios de fora, tudo muito bonito, tudo muito lindo.

Mas nessas épocas eu gostaria de ter uma injeção que eu pudesse tomar e dormir os quatro dias, e nada conseguisse me acordar.

Nada.